Agende sua consulta, ligue ou chame no whatsapp

Dr Rodrigo Paixão

Lesão de nervos e tendõesTudo o que você precisa saber sobre a Tenossinovite de Quervain

Tudo o que você precisa saber sobre a Tenossinovite de Quervain

Imagine que em um certo momento você começa a sentir algumas dores e inchaços na parte lateral do punho, sem entender de onde e por que surgiram.

Com o passar do tempo, esse incômodo se torna mais frequente e parece piorar à medida que você faz algum esforço ou repete muitos movimentos. Isso soa familiar?

Pois bem… Sem uma boa consulta com o ortopedista, fica difícil entender o que está por trás dessa situação, uma vez que esses sintomas são comuns em várias lesões de mão e punho.

Na sequência, de olho nas possibilidades, você vai conhecer alguns detalhes sobre a mais provável entre todas as causas: a tenossinovite de Quervain.

O QUE É TENOSSINOVITE DE QUERVAIN?

Os tendões que estendem os punhos e os dedos são divididos no punho em 7 túneis, como se fossem pistas de uma estrada. Nestes locais, os tendões são aproximados do osso por uma estrutura chamada retináculo dos extensores e este problema é nada mais que uma inflamação na primeira “pista” , que é o primeiro compartimento dorsal.

Nessa região, o paciente com tenossinovite acaba sofrendo com dores na parte lateral do punho e inchaços. Este espaço mais estreito por onde os tendões passam serve de túnel para o movimento de dois importantes tendões: o abdutor longo e o extensor curto, ambos fundamentais para a saúde e mobilidade do polegar.

E se você está se perguntando de onde vem esse nome, aqui vai a resposta: ele é uma homenagem ao cirurgião Fritz de Quervain, que apresentou os primeiros casos concretos da doença no passado.

QUAIS AS CAUSAS?

Com tantos estudos desenvolvidos a respeito desse assunto, hoje sabemos que a tenossinovite estenosante está associada a diversos fatores. Em geral, os mais comuns são: traumas, compressão exagerada do punho (por exemplo uso de relógios ou pulseiras apertadas), doenças inflamatórias, doenças autoimunes, movimentos repetitivos e excesso de força.

Na prática, existem ainda outros fatores ambientais que contribuem para o desenvolvimento desse quadro. Certas atividades no trabalho e até mesmo o dia a dia de pais – que precisa carregar o peso de bebê e fazer movimentos com os quais não estão acostumados – ajudam no processo inflamatório. 

Isto não é incomum no primeiro ano de vida da criança, sobretudo próximo ao parto e quando a criança ganha mais peso já tratei diversos pacientes com sucesso, sobretudo os pais de primeira viagem.

Pesquisadores australianos apontam que, hoje em dia, a prevalência da tenossinovite de Quervain em adultos se divide entre 1,3% das mulheres e 0,5% dos homens, sendo mais frequente entre os 40 e 60 anos de idade.

E OS SINTOMAS?

Conforme eu já havia adiantado no início deste artigo, o paciente com tenossinovite costuma sentir de acordo com a intensidade do quadro:

  • Dor na parte lateral e dorsal do punho;
  • Inchaço;
  • Formigamento;
  • Dor e rigidez no movimento do polegar.
  • Fraqueza para segurar objetos que exigem certa força no polegar.

QUAIS OS TRATAMENTOS PARA A TENOSSINOVITE DE QUERVAIN?

Como eu sempre faço questão de reforçar, o tratamento para qualquer lesão nos punhos e mãos exige bons exames e a atuação de um profissional especializado no assunto.

Uma forma de diagnosticar a tenossinovite é a avaliação clínica no próprio consultório. 

Existem diversas técnicas disponíveis, mas o teste de Finkelstein ainda funciona muito bem. Nela, nós dobramos o polegar do paciente em direção à palma da mão e, em seguida, flexionamos o punho para a lateral. Quando essas ações provocam forte dor na região, temos uma alta probabilidade de ser uma tenossinovite de quervain.

Dado o diagnóstico, é importante iniciar o tratamento de acordo com a gravidade do quadro e o perfil do paciente. 

Os casos leves podem ser administrados com as alternativas mais conservadoras, tais como a imobilização, o uso de anti-inflamatórios e a injeção (infiltração) de medicamentos  no local específico da lesão. Nesse momento, também vale a pena conversar com o ortopedista sobre os ajustes na postura, mudanças de hábito e inclusão de exercícios físicos leves na rotina.

Quando o paciente não responde tão bem a esses tratamentos – sendo que podemos insistir por um período maior ou menor a depender dos sintomas e de quanto isto está prejudicando a vida do paciente – , pode ser necessário fazer a cirurgia. 

Também existem diversas técnicas disponíveis, mas o objetivo comum de todas elas sempre será descomprimir (desapertar) o tendão e liberar o seu movimento.

Caso tenha alguma dúvida sobre o assunto, lembre-se que eu estou à disposição. Você pode acompanhar os conteúdos que publico nas redes sociais @drrodrigopaixao ou agendar uma consulta pelos telefones de contato que estão aqui no topo do meu site. 

Dr. Rodrigo Paixão – CRM 161746

Cirurgia de Mão e Microcirurgia

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Per conubia nostra, per inceptos hime
Mauris in erat justom etone. Per conub
per inceptos hime naeos.

Where to find us

Social Share