Atletas PCDs são inspiração no Pan! Conheça a história completa de Anny e Bruna no blog.
Este ano podemos acompanhar os jogos Parapan-Americanos, realizados em Santiago, no Chile. Os jogos Parapan-Americanos são destinados a atletas que possuem algum grau de deficiência.
Nestes dias, pudemos acompanhar a história de superação desses vários atletas, que transformam dor em vitória. Mas hoje, quero ressaltar a história da Anny e da Bruna que foi publicada pelo site da Uol..
Como médico ortopedista especializado em mãos, sou constantemente tocado por histórias de superação, especialmente aquelas que envolvem a redefinição de limites físicos. A jornada de Anny e Bruna nos jogos Parapan-Americanos é um testemunho inspirador do poder transformador do esporte, mas também destaca a importância de cuidados médicos especializados para aqueles que enfrentam desafios físicos.
Anny Bassi disputou o revezamento 4x100m no atletismo e Bruna competiu por equipes no tênis de mesa. Elas tiveram que se adaptar para competirem por esses esportes. Bruna, usa a mesma mão tanto para jogar a bolinha, como para manusear a raquete. Já Anny, precisa de um peso de areia para se apoiar na hora da largada.
Vocês já haviam pensado em como nossos braços e mãos fazem diferença em situações relativamente simples?
Como médico especializado em mãos, é intrigante observar como essas atletas lidam com as demandas físicas de suas modalidades esportivas. O cuidado ortopédico desempenha um papel crucial na maximização do potencial atlético e na prevenção de lesões. A abordagem personalizada para lidar com as necessidades específicas dessas atletas destaca a importância de uma equipe médica dedicada e compreensiva.
O trabalho de um médico ortopedista especializado em mãos vai além da resolução de problemas físicos; trata-se de facilitar a jornada do paciente em direção à realização de seus objetivos. Esta reportagem sobre Anny e Bruna reforça a ideia de que, quando atletas enfrentam desafios físicos, a colaboração estreita com profissionais de saúde especializados é essencial para garantir não apenas a recuperação, mas também a otimização do desempenho.
A busca de Anny e Bruna pelo pódio não é apenas uma busca por medalhas, mas uma busca por quebrar barreiras e inspirar outros a perseguirem seus sonhos, independentemente das limitações físicas. Esta lição ressoa profundamente na comunidade médica, recordando-nos da responsabilidade de oferecer suporte não apenas na resolução de desafios ortopédicos, mas também na promoção de uma mentalidade de superação.
Para finalizar, gostaria de parabenizar a recuperação e retorno às quadras para uma paciente minha do Sesi São Paulo, do goalball, Giorgiana, e para o marido dela, que é atleta também do Sesi e participou do parapan e foi ouro. Parabéns aos dois, é uma honra poder fazer parte dessa história!
Dr. Rodrigo Paixão – CRM 161746 | TEOT 15.322 | RQE 79113
Fonte: Olhar Olímpico: Atletas PCDs, Anny e Bruna disputam o Pan e querem ser inspiração. Disponível em: <https://www.uol.com.br/esporte/colunas/olhar-olimpico/2023/11/03/deficientes-fisicas-anny-e-bruna-disputam-o-pan-e-querem-serinspiracao.htm>. Acesso em: 24 nov. 2023.
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