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Dr Rodrigo Paixão

Deformidades congênitas das mãosAnomalias congênitas: entenda tudo sobre a SINDACTILIA

Anomalias congênitas: entenda tudo sobre a SINDACTILIA

Você já ouviu falar no termo Sindactilia? É um termo usado por médicos para se referir a uma anomalia congênita na qual as crianças nascem com alguns dedos das mãos, fundidos entre si. Também pode acontecer nos pés, mas é mais raro. 

Essa anomalia afeta principalmente os dedos médio e anelar e a união entre eles pode acontecer em diferentes níveis. Para o tratamento, uma cirurgia de separação é a mais recomendada. Quer saber tudo sobre a Sindactilia? Então continue a leitura.

Sinais e sintomas da Sindactilia

A Sindactilia resulta na fusão entre alguns dedos. Dessa forma, o principal sinal é a inexistência de uma separação completa entre os dedos das mãos. Contudo, a união pode ser de 3 níveis de complexidade:

  1. Sindactilia simples: significa que os dedos são unidos apenas por pele e tecidos moles;
  2. Sindactilia complexa: significa que os ossos subjacentes também estão unidos;
  3. Sindactilia complicada: significa haver ossos extras e os tendões e ligamentos se desenvolveram de forma anormal.

Tendo em vista esses tipos de alterações, o seu filho pode experimentar uma certa dificuldade em desempenhar movimentos manuais que requeiram grande habilidade. 

Causas da Sindactilia

Durante a formação do embrião, na barriga da mãe, entre a sexta e oitava semana de gravidez, as mãos do bebê começam a se formar. Primeiramente, elas adquirem um formato de pá e então os dedos são divididos. 

Quando acontece a Sindactilia, alguns dedos não se separam adequadamente nessa fase e assim geram a anomalia congênita. Na maioria dos casos, essa anomalia tem origem genética e pode estar associada a síndromes. 

Diagnóstico

A realização do diagnóstico é feita, com certa frequência, ao nascimento. Contudo, a detecção da anomalia congênita pode ser realizada ainda mais cedo, por meio de recursos de imagem como a ultrassonografia pré-natal. 

Dessa forma, o médico pode prever o tipo de sindactilia e avaliar a estrutura existente para propor um tratamento mais adequado no futuro. 

Tratamento da Sindactilia

Não tem segredo: a Sindactilia é tratada por meio de procedimento cirúrgico para separar os dedos unidos. Geralmente, os cirurgiões optam por realizar essa cirurgia quando a criança tem entre 1 a 2 anos. 

Durante a cirurgia, os dedos são separados e o tecido que une os dois é dividido de modo uniforme entre eles. No entanto, em alguns casos, pode ser necessária a realização de um enxerto de tecido, no caso dele ser insuficiente para recobrir os dois dedos separados. 

Se isso acontecer, o cirurgião remove tecido da dobra do punho ou do cotovelo, o que garanta cicatrizes mínimas e quase invisíveis. 

Recuperação pós-cirúrgica da anomalia congênita

Após a realização da cirurgia, a criança tem sua mão envolvida em um gesso ou curativo, que se estende até o antebraço e cotovelo. Ele vai garantir a imobilização dos dedos envolvidos e uma melhor recuperação das mãos

Decorridas duas a três semanas, o gesso ou curativo é removido e então uma tala é colocada para manter os dedos separados por seis semanas. Por fim, a tala é removida e exercícios de terapia ocupacional ou fisioterapia devem ser desenvolvidos para recuperar a função. 

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Você conhece alguém que foi diagnosticado com Sindactilia ou tem alguma dúvida? Comente aqui embaixo. Será um prazer saber do seu relato.

Dr. Rodrigo Paixão – CRM 161746 | TEOT 15.322 | RQE 79113

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