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Dr Rodrigo Paixão

Dor no punhoComo é feito o diagnóstico de tumores da mão e do punho

Como é feito o diagnóstico de tumores da mão e do punho

Quando se trata de saúde, é comum que as pessoas tenham medo de um diagnóstico de tumor e já imaginem um prognóstico ruim para a vida. Na prática, não precisa ser assim.

Olhando com cuidado pra esse cenário, dá pra dizer que o medo está bastante associado a uma confusão sobre o que realmente é um tumor e até que ponto a lesão se configura um câncer. Nessas horas, a melhor coisa a se fazer é ter calma, buscar ajuda profissional, examinar o caso e conversar sobre os tratamentos.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE TUMOR E CÂNCER?

Chegou a hora de esclarecer essa dúvida de uma vez por todas.

De acordo com a Sociedade Americana de Cirurgia da Mão, todo nódulo ou inchaço anormal que aparece nas mãos ou no punho é considerado um tumor, e isso não significa que o problema será necessariamente maligno. Na verdade, a maioria é benigna.

Pra ajudar na explicação, trago também uma boa definição do nosso Instituto Nacional do Câncer: o tumor é um aumento de volume em uma parte do corpo. Ele pode ser benigno, ou seja, com as células crescendo lentamente e de forma organizada, ou maligno, cujo potencial de se agravar e espalhar é bem maior. Esse último caso SIM é considerado câncer.

A lição que podemos tirar de toda essa história é que não há outra alternativa senão avaliar o caso cuidadosamente no consultório médico. Na sequência, vou te contar um pouquinho mais sobre esse processo de diagnóstico. 

TUMORES COMUNS NA MÃO E NO PUNHO

Em geral, os tumores da mão e do punho podem surgir na pele, nos ossos e nos chamados tecidos moles. Só pra você ter uma ideia, todas as estruturas podem ser afetadas: camada de gordura, ligamentos, nervos, vasos sanguíneos, tendões, entre outros.

Os mais frequentes que eu observo no consultório são:

  • Cistos ou gânglios sinoviais: é o tipo mais comum e consiste em nódulos geralmente moles, preenchidos pelo líquido sinovial. A maior parte dos cistos aparecem no punho, na base ou ao redor das articulações dos dedos.
  • Tumor de células gigantes da bainha do tendão: é o segundo mais frequente e sua origem é a camada que envolve os tendões, a que permite que estes deslizem sem atrito. Diferentemente do anterior, esse nódulo tem consistência mais firme e crescimento lento. A maioria dos pacientes não sente dor.
  • Cistos epidermoides: são pequenas bolsas preenchidas de queratina que costumam surgir abaixo de uma pele recém cortada ou perfurada.

Além desses, é bom mencionar que existem outros casos, como a contratura de Dupuytren, os neuromas, fibromas e lipomas. Cada um tem as suas peculiaridades e se forma em uma estrutura específica do punho.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

Gosto bastante de falar sobre esse assunto porque entendo que a informação salva vidas! Aproveitando, deixo o convite pra dar uma olhada em um vídeo que publiquei recentemente no meu instagram, e que reforça alguns pontos desse processo.

Partindo do fato de que o paciente já observou um nódulo, um abaulamento ou qualquer aumento de volume anormal, esteja ele acompanhado ou não de dor, formigamento ou perda de movimento, é a hora de procurar o médico.

No consultório, sempre mantendo a calma e dando o máximo de orientações possíveis, o ortopedista vai conhecer o dia a dia do paciente, entender os seus hábitos, examinar o nódulo clinicamente e checar qualquer detalhe que possa fazer a diferença (sintomas, local afetado, tamanho e evolução da lesão, cor, resistência etc.).

Muitas vezes é possível chegar ao diagnóstico somente pela observação clínica, mas existem casos que demandam uma investigação mais detalhada. É aí que entram os exames de imagem.

Atualmente, dependendo do local afetado e da riqueza de informações que o médico precisa, podem ser indicados exames como a radiografia (raio-x), tomografia computadorizada, ultrassom e ressonância magnética. Se necessária, a coleta de parte do tumor (biópsia) também deve ser considerada.

Do ponto de vista do tratamento, é bom ressaltar que as alternativas também variam de acordo com o tipo de tumor, gravidade e perfil do paciente. O cisto sinovial, por exemplo, pode regredir naturalmente, mas também pode ser aspirado ou removido com cirurgia. No caso dos tumores da bainha do tendão, operar é a principal opção.

Caso tenha alguma dúvida sobre o assunto, lembre-se que eu estou à disposição. Você pode acompanhar os conteúdos que publico nas redes sociais @drrodrigopaixao ou agendar uma consulta pelos telefones de contato que estão aqui no topo do meu site. 

Dr. Rodrigo Paixão – CRM 161746

Cirurgia de Mão e Microcirurgia

Comments (1)

  • Silvana

    Bom dia !
    Estou com um tumor na mão
    Na ressonância veio escrito
    Tumoração com aspecto de intermediário agressividade no semilunar isso não é bom né

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